sexta-feira, 24 de abril de 2009

A que é que corresponde um ano de corta-unhas em anos humanos?



O dia 11 de Abril é um dia muito especial... Porque foi o dia em que nasceu Léo-Paul Desrosiers, famoso romancista do Quebeque? Também e já esperava que me atirassem à cara... Mas há algo de muito mais importante que aconteceu neste dia. O dia 11 de Abril está para o Mundo como o dia 11 de Setembro está para o terrorismo ou está para a blogoesfera como o dia em que nasceu Jesus Cristo está para o nosso calendário. Porque foi neste dia, 11 de Abril de 2008, que este blog foi criado (actualização da data de hoje no meridiano da blogoesfera: 13/1/1 d. CuM (depois de Corta-unhas melancólico).

Um post sobre o Mário Machado (que início tão auspicioso...) serviu para inaugurar este espaço que marcou indelevelmente a vida de todos os que por aqui passaram. Este blog fez 1 ano no passado dia 11 de Abril. Um ano em que dei tudo de mim, um ano em que vos fiz chorar de alegria, um ano em que vos fiz chorar de tristeza, um ano em que a vossa rotina diária deixou de ser "acordar-tomar pequeno-almoço-tomar banho-trabalhar-jantar-dormir" para passar a ser "acordar-ler o corta-unhas melancólico-ficar inconsciente de tanto rir-recuperar a consciência-voltar a ficar inconsciente com a recordação do post-voltar para a cama e rezar a Deus para que aqui o vosso amigo escreva outra coisa no dia seguinte, mas se não fizer não faz mal eu volto a ler o último post porque vou sempre descobrir novas nuances e interpretações".

Este último dia 11 de Abril foi um dia histórico que não podia deixar de assinalar. Com 13 dias de diferença. é certo. Mas assinalei-o e estou muito agradecido a mim mesmo por isso.Apesar de tanto tempo de atraso fui também a única pessoa a fazê-lo. Nenhum de vocês (sim, vocês os 2, estou a falar convosco...) se lembrou de me felicitar pelo primeiro aniversário deste blog. Nem um fogo de artifício, nem um mega concerto com as minhas bandas preferidas, nem um almoço na Mealhada (e vocês sabem muito bem que eu adoro leitão...). Nada! Nem uma SMS... E não ter o meu número não é desculpa. Se vocês precisassem, como já aconteceu, que eu vos ajudasse com alguma questão relativa a processos criminais eram meninos para me ligar. Sabem da minha influência e sabem que uma palavra minha pode fazer parar o Mundo caso eu o entenda (a propósito, a razão de o hemisfério norte estar virado para cima e de o hemisfério sul estar virado para baixo tem a ver com o simples facto de não me apetecer viver num hemisfério que implicasse que eu andasse sempre de cabeça para baixo... É perigoso porque concentra demasiado o sangue na cabeça e se eu quisesse andar sempre assim limitava-me a fazer o pino).

Enfim... Vou-me deixar de parvoíces e falar um bocado a sério. Este blog fez um ano e há uma conclusão que posso tirar: ainda não cheguei ao 100.º post, o que é vergonhoso. De qualquer maneira nunca pensei que conseguisse aguentar uma coisa destas tanto tempo e a escrever com alguma (não muita) frequência. Foi algo que me deu imenso gozo e, modéstia à parte, fiquei orgulhoso quando acabei de escrever alguns posts (não muitos...). Descobri o gosto pela escrita e descobri um hobby que me faz sentir bem.

Mais do que isso o blog permitiu-me tomar contacto com o Mundo da blogoesfera (talvez a palavra Mundo seja um bocado exagerada quando estamos a falar de blogoesfera, prefiro usar a palavra "coisa")... permitiu-me tomar contacto com esta "coisa" da blogoesfera. Até ter um blog achava que a blogoesfera era uma espécie de reino absolutista do Pacheco Pereira. Mas não é... Acho que aquilo que mais me motivou para não desistir de actualizar o blog passadas duas semanas foram os comentários que fui tendo de "desconhecidos" (até então) que alimentavam o meu ego com críticas positivas, que permitiram enriquecer a minha perspectiva sobre determinados assuntos (recordo com nostalgia aquele anónimo que me mandou para o "caralho que me foda", passo o vernáculo, a propósito de algo que escrevi sobre o João Pedro Pais), que me faziam rir, e que me deixavam muitas vezes agarrado ao e-mail à espera de comentários (quão doentio é isto?). É escusado estar com coisas. Por muito que me dissesse que escrevo apenas pelo prazer de escrever (e em parte é verdade) estaria a mentir se não dissesse que gosto muito de receber comentários. Principalmente porque tenho a sorte de as poucas pessoas que passam por aqui serem extremamente interessantes (sendo que os blogs de algumas delas fazerem agora, de certo modo, parte da minha vida... É engraçado...). É um privilégio ter as vossas visitas!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Apenas um oceano os separa...

De uma maneira estranha acho estes dois discursos bastante semelhantes:

O discurso de Obama na Convenção do Partido Democrata de 2004 que marca o momento onde este se tornou mundialmente conhecido e onde partiu da história da sua família para louvar os EUA:



E o discurso de Tino de Rans no Congresso do PS:



Embora o discurso de Obama seja emocionante e o discurso do Tino de Rans seja... coiso, ambos fazem referência às suas origens humildes, ambos são extremamente elogiosos para o líder do Partido em questão (John Kerry no caso de Obama e António Guterres no caso de Tino de Rans), ambos foram ovacionados constantemente e o discurso de ambos culminou com toda a gente a gritar o seu nome. Resta acrescentar que, após estes discursos, ambos tornaram-se figuras incontornáveis na política dos seus respectivos países: Barack Obama acabou por tornar-se Presidente dos EUA e Tino de Rans lançou o grande êxito "Pão, pão".

Será que Tino de Rans é o Barack Obama português? Ou Barack Obama é o Tino de Rans americano?

Depois disto fica o orgulho de ter sido das primeiras pessoas a colocar Barack Obama e Tino de Rans no mesmo patamar...

domingo, 5 de abril de 2009

Big Marco is Watching You - Manifesto


Devido a uma falta de inspiração que me tem afectado ultimamente, possivelmente relacionada com a inalação de quantidades absurdas de pólen, tenho presenteado os meus 2 leitores (entre os quais eu me incluo orgulhosamente) com ideias peregrinas susceptíveis de mudar a nossa maneira de estar no Mundo. Substituir a nossa consciência pela plateia do Preço Certo e associar à mudança da hora uma mudança de espaço são as mais relevantes. Poderia acrescentar muitas outras que caem todos os dias na sarjeta devido ao facto de cometer essa terrível falha (para a Humanidade, claro, já que a mim tanto se me dá) de não andar constantemente acompanhado por um escravo que transcreva tudo o que eu digo durante as parcas 24 horas que constituem um dia. Um apanhador de pérolas, como eu gosto de lhe chamar.

Não podia, no entanto, deixar de juntar ao meu rol de inovações esta última que me assola a mente há muitos anos, já que para além de ser algo passivel de mudar o Mundo é uma ideia revestida daquilo que de mais bonito tem a natureza humana, a gratidão, a lealdade e o reconhecimento dos méritos de outrém.

Mandar o José Mourinho para Itália não paga nem uma pequena fracção da gratidão que temos para com este país por nos ter confiado o seu bem mais precioso. A pessoa a que me refiro (embora o termo "pessoa" seja demasiado redutor para definir esta entidade que nos transcende a todos pelo seu talento, pelas suas características humanas e pela sua beleza divina) podia, facilmente, ser grande em Itália, no Mundo, naquele planetazinho que está prestes a ser descoberto e onde estão muito mais avançados do que nós ou no Paraíso, mas escolheu-nos a nós. Escolheu presentear Portugal com a sua presença, tornando-nos um povo mais feliz, embora nunca verdadeiramente digno dele. Até por aí se vê o seu altruísmo fora do normal. Mesmo não sendo dignos de partilhar o seu espaço geográfico, ofereceu-nos tudo o que tinha de melhor.

A pessoa a que me refiro é Marco de Camillis e, apesar de ter a consciência que nós, Portugueses, por muito que tentemos, jamais conseguiremos retribuir-lhe devidamente tudo o que ele fez pelo nosso povo, venho aqui propor um pacote de medidas para demonstrar a nossa gratidão a este vulto da dança, que nos escolheu como receptores da sua magia, ensinando-nos a dançar, alternando entre o austero e o caloroso nos devidos momentos e conseguindo ser severo como um pai quando precisamos e doce como uma taça de aletria quando merecemos. Sobretudo, foi o melhor amigo que este país poderia ter tido.

Na vida de um homem, chega a altura em que nos deparamos com uma causa pela qual vale a pena morrer, o sentido da vida como muitos lhe chamam. Eu encontrei a minha, lutar para mostrar a nossa gratidão à melhor pessoa (mais uma vez sublinho os limites deste termo quando aplicado a algo tão grandioso como Marco de Camillis) que este Universo já viu. Marco, este que morreria por ti, saúda-te!

Nunca a cidade de Roma, conhecida pela sua monumental história e por ser um dos berços da civilização tal como a conhecemos tinha assistido a algo tão grandioso como aquilo que se passou em determinado dia de 1966, o nascimento do pequeno Marco de Camillis (na biografia que pode ser lida no seu site oficial não discrimina o dia de 1966 em que Marco nasceu, o que é compreensível dado que não se pode restringir a um só dia algo de tão magnânimo como a vinda ao Mundo deste Ser). Este acontecimento marcou de forma intensa este país que teve um pouco de dificuldade para lidar com algo tão fenomenal. Uma coisa é ser o epicentro de um Império que domina o Mundo, outra coisa é ser o local que Deus escolheu para mostrar ao Mundo a derradeira prova da sua existência, uma metáfora viva que ultrapassa a própria perfeição, um talento para dançar/coreografar tão intenso que conseguiu ofuscar todos os feitos atingidos pelo Homem até então. O que até aí tinha sido grandioso passou a mediano a partir do momento em que um Marco de Camillis recém nascido presenteou toda a multidão que se juntou nesse dia de 1966 para contemplar o inaudito milagre do seu nascimento, com um pas de deux perfeito. Nada de tão belo tinha sido visto até então e só a grandiosidade dos seus feitos subsequentes permitiu às pessoas relativizar esse pas de deux (que por si só bastaria para colocar o pequeno Marco no Olimpo dos coreógrafos) e encará-lo como um simples "gugu dadá" no percurso conducente à grandeza protagonizado por Marco de Camillis.

Esse mesmo Marco de Camillis que nos escolheu como palco para a sua arte. Foi com ele que nos emocionámos quando trabalhava humilde e afincadamente com o ingrato objectivo de pôr os canastrões da Operação Triunfo a moverem-se com maior ligeireza. Um trabalho ingrato para estes jovens, dado que a obsessão de todo o aprendiz em superar o seu mestre transformava-se no seu caso, num misto de frustração e devoção que se revelava nos momentos em que olhavam embasbacados para os movimentos sublimes de Marco e se resignavam à sua condição de comuns mortais.

Mas foi no momento em que Marco começou a ensinar danças de salão às nossas celebridades que finalmente percebi a dimensão do fenómeno a que me era dado o prazer de assistir todos os Sábados à noite. É com emoção que recordo o cha-cha de Marta Melro, o hip-hop do Girafa, a maneira desenvolta com que aquele rapaz que fazia de Zé Milho nos Morangos com Açúcar se abanou ao ritmo do fox-trot, os movimentos harmoniosos de Nuno Markl a dançar o tango, a coreografia magistral que deu o 8.º lugar (nada mau!) a Sónia Araújo na final europeia do Dança Comigo... Momentos perfeitos que por si só dão sentido a esta vida! Coreografias vindas directamente do céu para serem interpretadas por comuns mortais. E como as danças de salão devem ser praticadas a 2, a única maneira de se tornarem ainda mais gloriosas seria se fossem interpretadas por dois Marcos de Camillis. É óbvio que isto não passa de uma utopia, este Mundo é pequeno e reles demais para merecer a benção de ter dois Marcos de Camillis. Contudo, vêm-me lágrimas aos olhos só de pensar na possibilidade de contemplar dois Marcos a dançarem o tango. Desculpem o ritmo embargado deste manifesto, mas estou a falar de algo que me toca mesmo cá dentro.

O que é que o nosso pequeno Portugal fez para merecer isto? Nada. O que é que o nosso país pode fazer para retribuir a Marco de Camillis tudo o que ele lhe deu? Nada que faça o mínimo de justiça a este Homem.

Eu sei que é ingrato e imagino que a vossa revolta não seja mais pequena do que a minha. Apesar de ser impossível agradecer devidamente a Marco de Camillis, podemos sempre tentar, aplicando na prática tudo aquilo que ele nos ensinou. Podemos não ser perfeitos, podemos não conseguir atingir os nossos objectivos, podemos até ouvir uns berros com sotaque italiano por isso, mas devemos sempre tentar... Tenho a certeza que era isto que Nuno Markl e Carlos Lopes tinham em mente quando subiram ao palco do Dança Comigo para demonstrar uma total inépcia para a dança. Apesar de terem provado o néctar da pedagogia Marco de Camilliana não o conseguiram transformar em nada a que se possa chamar dança. No entanto, como o aprendiz que se pune com vergastadas por não conseguir absorver os ensinamentos do mestre, Carlos Lopes e Nuno Markl subiram ao palco como que a mostrar: "A culpa disto não é do Marco de Camillis, a culpa é minha, que não sou digno de respirar o mesmo ar que este respira, e com isto faço hara-kiri público para gáudio de todos vós que não resistem em soltar gargalhadas, quais flechas assassinas que se cravam no meu coração. Mereço tudo isto e pior! Faço este sacrifício por ti, Marco".

Proponho então uma série de medidas para demonstrar, ainda que de forma bastante simbólica, a nossa gratidão a Marco de Camillis:

O mês em que se celebra o aniversário de Marco de Camillis deverá passar a ser conhecido como Dia de Marco de Camillis e da Nação. Nesse mês decorrerão festividades ininterruptas e cada dia será dedicado a um estilo de dança. TODOS os portugueses deverão participar. Sentado num trono de ouro maciço revestido de diamantes de 200 m de altura e com um sistema de massagens, Marco de Camillis deverá assistir a esta exibição dos portugueses e terá o direito natural de fuzilar todos aqueles que não cumprirem os seus apertados requisitos de qualidade no que diz respeito à perfeição de execução. Todas as pessoas deverão oferecer a Marco de Camillis um presente (mínimo 1000 €). Sendo que nenhum desses presentes pode ser um serviço de louça da Vista Alegre nem, tão pouco, roupa. Marco de Camillis veste-se bem de mais para que escolham roupa por ele. Se estiverem a pensar dar-lhe roupa mais vale darem-lhe um cheque que ele depois escolhe. Os portugueses poderão até juntar-se em família, trocar presentes entre si e organizar festas e jantares em homenagem a Marco. Marco de Camillis será livre de invadir qualquer um destes jantares e a ele deverá ser dado o melhor lugar e a melhor posta de bacalhau se for caso disso. Terá direito de prima nocte sobre todas as mulheres portuguesas e também sobre todos os homens. Poderá fazer amor com quem quiser e a(s) pessoa(s) que for(em) escolhida(s) para tal será(ão) invejada(s) por toda a gente, já que isso será a maior honra a que alguém pode aspirar. Aliás, para alguém fazer amor com Marco de Camillis terá que tirar uma licenciatura e um mestrado para aprender as melhores maneiras de o satisfazer. Não se satisfaz o Mestre do pé para a mão. O feriado, até aqui conhecido como Natal, passará a ser algo equivalente ao Dia dos Finados. Nada deverá ofuscar o Dia de Marco de Camillis e da Nação.

A capital de Portugal até agora conhecida como Lisboa deverá mudar o nome para Camillia, Camilópolis, S. Camiliburgo ou Camiligrado. A cidade do Porto deverá passar a ser conhecida como Nova Roma em homenagem ao local onde Marco de Camillis nasceu e a cidade de Coimbra deverá ser conhecida como Nova Génova, em homenagem ao local onde este perdeu a virgindade, aos 7 anos, com um grupo de 20 mulheres suecas, com quem esteve a fazer amor ininterruptamente durante 5 dias seguidos e que acabaram completamente extenuadas contrastando com um impávido e sereno Marco de Camillis, que estava tão fresco como quando começou, embora menos virgem. As restantes freguesias do país deverão mudar o nome para algo relacionado com Marco de Camillis. Proponho que a minha terra natal, Ovar, mude o nome para Rumba. Se, assim o decidir, Marco de Camillis poderá mudar o nome de Portugal para Reino Unido do Camilistão ou para Portugallo, para se adequar melhor ao seu sotaque.

A população portuguesa deverá ser toda esterilizada, de maneira a que todos os novos portugueses sejam clones de Marco de Camillis.

O penteado e a barba oficial do país serão iguais aos envergados por Marco de Camillis (só aí subiríamos cerca de 87% em sensualidade). Esta regra deverá ser seguida não só pelos homens mas, também, pelas mulheres e Portugal deverá estabelecer um novo Acordo línguistico que permita mudar a fonética das palavras portuguesas de modo a que a maneira correcta de as pronunciar seja com o belo sotaque italiano de Marco de Camillis. Teremos 1 ano para aprender a executar correctamente este sotaque, sob pena de sermos fuzilados. Castigo mais do que justo para quem não compreende que tudo isto é para nosso bem.

Proponho que Portugal pressione diplomaticamente a Suécia (pressão essa que pode ter a forma de invasão militar caso eles não cooperem) de maneira a que a Academia deste país crie um novo Prémio Nobel, o Prémio Nobel da Fixeza (coolness) ou o Prémio Nobel Marco de Camillis, para ser entregue todos os anos a Marco de Camillis pelos seus feitos em prol da Humanidade. Todos os outros Prémios Nobel deverão ser também entregues a Marco de Camillis, a não ser que ele decida oferecer um Prémio Nobel da Química como prenda de aniversário a uma das suas concubinas.

O hino de Portugal deixará de ser cantado e passará a ser apenas coreografado por Marco de Camillis. Nos jogos de futebol e nas paradas militares, assim que começar o hino, cada pessoa deverá procurar um par e começar a dançar o hino. Por respeito à obra de Marco de Camillis, se o número de pessoas em questão for ímpar, a pessoa que sobrar deverá ser fuzilada por não ter interpretado devidamente o hino. Isto levará a que a selecção portuguesa passe a jogar apenas com 10 jogadores, visto que um jogador acabará por ser sempre fuzilado por falta de par. Isto não causará quaisquer problemas, visto que uma equipa constituída por 10 clones do Marco de Camillis poderá derrotar facilmente qualquer equipa do Mundo. Jogará também um futebol muito mais harmonioso.

Se fizerem questão que o hino continue a ser cantado, algo que não deve afectar muito Marco de Camillis visto que a música é uma das suas paixões, não haverá qualquer tipo de problema. Proponho a seguinte letra:

Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis.

Refrão
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis,
Marco de Camillis, Marco de Camillis.

Experimentem aplicar esta letra ao actual hino de português e vejam se não fica bem mais bonito.

Será construída uma estátua de ouro maciço com 10 km de altura no lugar do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém. Será também construída uma ilha artificial no Oceano Atlântico maior do que o território português com a forma da cara do Marco de Camillis. Só assim poderei almejar cumprir o meu sonho de criança, que é morar na ponta do nariz do Marco de Camillis. Pois é, fica aqui esta revelação: desde pequenino que o meu sonho é ser uma catota ou um macaco do nariz, como preferirem, do Marco de Camillis. Desde pequeno que invejo as suas excrescências nasais devido à sua proximidade com este Ser supremo.

Jamais isso acontecerá, a não ser que, tal como espero, alguém me desintegre até ficar do tamanho de um macaco do nariz, me pinte de verde e coloque no nariz do Marco de Camilllis. Enquanto isso não acontecer vou ter que me contentar em habitar o seu nariz na ilha artificial com a forma da sua cara. Nada mau!

No meio de tanta crise e de tanta mediocridade, é sempre bom termos algo a que nos agarrarmos. Marco de Camillis deu-nos isso e tornou-se na pessoa mais importante da vida de cada um de nós. É importante mostrarmos a nossa gratidão, ainda que esta seja insuficiente. É por isso que lutarei até à morte por esta causa.

Avé Marco de Camillis!

P.S. Devo acrescentar que apesar de genial esta ideia não é original. Roubei-a desavergonhada e descaradamente, qual vampiro, de uma conversa que tive com uns amigos.

"É este tipo de conversas que tens com os teus amigos?"

Sim!