quinta-feira, 18 de abril de 2013

A biblioteca de livros rejeitados

O meu segundo texto no Letra 1 sobre os factores extrínsecos do sucesso e do insucesso e sobre talentos que não vêm ao de cima. Apesar daquilo que se ouve em muitos discursos inspiradores de agradecimento em cerimónias de prémios não basta desejar muito uma coisa e lutar muito por ela para a conseguirmos. Há outras factores metidos ao barulho. Havia muito mais e melhor a dizer sobre isto, fica o meu contributo...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O filho bastardo de uma Texas Instruments

Vítor Gaspar é o mais próximo possível daquilo que aconteceria se uma Texas Instruments e o Exterminador Implacável tivessem um filho.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Hot Jesus/Salazar

Depois do excelente desempenho de Diogo Morgado como "Hot Jesus" (que se seguiu a outros excelentes desempenhos como "Hot Salazar" e "Hot puto de 13 anos que tem um affair com professora de 40 e picos") fico à espera que convidem o José Carlos Pereira para fazer de Relatively Hot/Drunk Moisés depois de ter feito um transplante capilar numa grande produção.

Ou de Nelson Mandela. Não tem que ser sempre o Morgan Freeman.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Humor relviano

 
Vou ter saudades do Miguel Relvas, por ser o meu ministro e arquétipo de político asqueroso preferidos mas, principalmente, por causa das piadas do tipo "Miguel Relvas fez (uma coisa pequena) e teve equivalência a (uma coisa grande)".

Do tipo:

"Miguel Relvas foi de bicicleta para o trabalho e teve equivalência a cinco voltas à França"
 "Miguel Relvas comeu um Mon Chèri e teve equivalência a Zé Pedro dos Xutos"
"Miguel Relvas apertou a bochecha a um bebé e foi condenado por pedofilia"
"Miguel Relvas comeu uma sardinha e teve equivalência a Oceanário"
"Miguel Relvas levou com uma maçã na cabeça e teve equivalência a Prémio Nobel da Física"
"Miguel Relvas masturbou-se a pensar na Angelina Jolie e teve equivalência a Brad Pitt"
...

Isto para dizer algumas de que me lembrei agora sem grande esforço... RIP

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O guru do combate ao desemprego

Tenho visto pessoas a utilizar os termos mais elogiosos possíveis para se referirem a Miguel Gonçalves, como "criativo", "guru do empreendedorismo" ou, e isto é verdade, "génio".

Até gostava de saber o que é que uma pessoa que se refere a Miguel Gonçalves como génio tem reservado para um Einstein, mas adiante.

Pelo que percebi, a "agência" dele, essa mãe de todas as startups que tem vindo a revolucionar o mercado português e o Mundo em geral, especializa-se em comunicação empresarial entre outras coisas vagas e generalistas mas absolutamente essenciais para o funcionamento de uma empresa. Seria de esperar que um "génio" deste calibre percebesse de marketing, não era? Mas pelos vistos não. Foi associar a sua imagem (que é o seu produto, para usar a terminologia desse pensador) ao Miguel Relvas. O que na realidade portuguesa em termos de marketing é o equivalente a vestir uma farda das SS em Israel.

Salvaguardando as devidas distâncias, obviamente. O Miguel Relvas não é nazi. Neste ponto, há que fazer justiça ao homem, de todas as coisas abjectas que Miguel Relvas é, nazi não é uma delas. Também porque é difícil ser uma coisa que provavelmente não se sabe o que é. Mesmo assim, não ser nazi não lhe fica nada mal. Diria mais, a grande qualidade de Miguel Relvas é não ser nazi (aqui está uma boa frase para colocar na lápide de Miguel Relvas. E já que estou numa de o elogiar e para que ninguém me acuse de ter utilizado uma falácia Reductio ad Hitlerum contra Miguel Relvas, devo acrescentar que tenho a certeza que mesmo que soubesse o que era um nazi e que os próprios nazis o deixassem ser nazi, Miguel Relvas não seria nazi.

Concluindo, se calhar não fazia mal a Miguel Gonçalves estar um bocadinho mais atento a política. O que, admito, não é fácil quando se trabalha 24 horas e pico por dia.

terça-feira, 2 de abril de 2013

"Paralelo nos cornos"

"Estarão as redes sociais a transformar-nos em bestas?" é a questão que coloco neste texto que escrevi para o Letra 1 depois de um desconhecido ter dito que me queria mandar com um "paralelo nos cornos". De certeza que também já se colocaram esta questão (eu pelo menos sei que me ando a transformar numa bela besta), por isso espero que gostem...

"Uma rede social permite-nos partilhar com o Mundo inteiro qualquer pensamento que nos passe pela cabeça por mais estúpido e mesquinho que seja. Uma espécie de porta de casa de banho gigante em que toda a gente escreve aquilo que lhe apetece com um marcador. Pelo meio pode aparecer um pensamento espirituoso ou até genial, mas 99,999% do conteúdo são coisas que passávamos bem sem ler."